Os torcedores do Brusque Futebol Clube que foram ontem (4) a Criciúma para acompanhar o jogo que definiu o Bruscão como finalista da Copa Santa Catarina, passaram dificuldades para garantir presença no estádio Heriberto Hülse.A saída de Brusque em um ônibus cedido pela Havan foi por volta das 8h30min, com 48 torcedores, incluindo crianças e mulheres. A chegada ao posto da Polícia Rodoviária Estadual em Içara foi às 13h30min. Naquele local, segundo Evandro Hochstrumg, responsável pela preparação e organização da viagem, uma guarnição da PM de Criciúma faria a escolta do ônibus até o estádio.
Depois de muita confusão - nem pessoa para vender ingressos havia nas bilheterias e a PM sugeriu que os brusquenses procurasses a bilheteira entre os torcedores do Criciúma - e de cenas de humilhação impostas aos brusquenses, os torcedores conseguiram entrar para ver o jogo por volta das 16h30min, após o jogo ter começado.
Entre as cenas protagonizadas por policias da P3 de Criciúma estão: revista aos torcedores ainda no ônibus; a exigência de comprar ingressos e entrar no estádio sem estar vestindo a camisa do Brusque; comprar ingressos com preço em desacordo com estatuto do torcedor; ocupar local não reservado, no estádio, para torcedores de times visitantes; a subtração de sinalizadores legalmente admitidos em jogos de futebol; e, entre outras aberrações, a torcida organizada só poderia entrar com instrumentos musicais se os "músicos" fizessem parte da Ordem dos Músicos, com a devida carteirinha de associado.
Evandro adiantou que irá à sede da Federação Catarinense de Futebol, em Balneário Camboriú, para buscar respostas que possam tentar justificar as cenas protagonizadas pela Polícia Militar de Criciúma - muitas usando o nome da Federação.
Não está afastada a idéia de uma visita ao ministério Público para consultar sobre violações ao estatuto do torcedor.
Fonte: Radiocidadeam
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